quinta-feira, 22 de junho de 2017

Sociedade da caveira de cristal - E aí, já leu?

Descrição:

Título: Sociedade da caveira de cristal
Autor(a): Andréa Del Fuego
Gênero: Literatura infanto-juvenil, experiência de vida, aventura
Editora: Scipione
Ano de lançamento: 2007
Dificuldade de leitura: Mínima
Número de páginas: 183


Sinopse:

O mundo vive uma epidemia causada por um vírus desconhecido, o Bola. O vírus já matou muita gente, inclusive o avô de Vítor, um garoto super esperto de treze anos, magricela, com espinhas na cara, que vive alienado do mundo na frente de seu computador. Por causa da Samara, por quem é apaixonado, o jovem descobre um jogo na internet, o Skull, e acaba entrando pra misteriosa Sociedade da Caveira de Cristal. Para avançar no jogo, Vitor tem de deixar o computador ligado, a internet conectada e pegar no sono, pois é em sonho que o jogo continua. Assim, todos os jogadores sonham o mesmo sonho e vivem a mesma aventura. Mas Vítor, Samara e o esperto Jorjão (que é dono de uma lan house) percebem que algo está errado nessa história e que, juntos, poderão salvar o mundo do Bola.

Resenha: 

Aposto como você já deve ter passado por um tempo onde, em sua cidade, houve uma epidemia de alguma doença. Ou como você já deve ter ficado viciado em algum game. Estou certo?!
Bom, se você conhece algum desses problemas, vai se identificar com esse livro. Ele relata a história de um garoto, no qual se vê enfrentando ambos os desafios.
Vítor vive uma espécie de pandemônio por conta de um vírus, o Bola, que tomou conta do planeta. Apavorados, os habitantes da Terra passam a viver uma espécie de confinamento. Não são feitas mais visitas. Pessoas não andam nas ruas. Crianças já não brincam mais umas com as outras.
Como se não fosse o suficiente, surge também um misterioso jogo que está levando jovens ao desaparecimento. 
Quando o jogo atinge o irmão de uma pessoa próxima, Vítor passa a investigar o mistério desse jogo. Sem perceber, ele acaba mais envolvido que queria. E, por fim, ele passa a correr certo perigo. Mas também fica cada vez mais perto de desvendar o mistério que ronda o planeta.
É, gente. Esse livro é cheio de surpresas. E, realmente, nos joga de cara nesse novo mundo. Aqui fica o meu abraço e até a próxima, pessoal.
Tenham uma boa leitura.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Como ler um livro de terror

Horror, suspense, traumas. Tudo isso pode impedir muitas pessoas de ler contos ou histórias de terror.
É, gente. Depois dessa resenha sobre o livro Branca dos Mortos e os sete zumbis, muita gente veio me perguntando como faço para ler livros de terror.
Então. Por mais macabras que possam ser as histórias e por mais que queiramos parar de ler, tem alguns macetes para podermos continuar lendo. E aqui vai alguns deles:


1. Leia com um amigo.


Bom, não há nada melhor que dividir o seu sofrimento com um amigo. Assim, vocês podem compartilhar informações e suportar todo o horror lido.


2. Espalhe o medo.


Conforme você lê, conte a história para as pessoas ao seu redor. Colocar a história para fora pode te ajudar e muito. Fora que ver o sofrimento nos outros também vai te divertir.


3. Talvez uma leitura dupla.


É... Às vezes, ler um outro livro de romance ou um outro gênero mais leve junto pode ajudar a suavizar o terror em sua mente.


4. Leia em horários alegres.


Nada, REPITO, nada de ler antes de dormir. Isso lhe traria pesadelos e poderia criar um trauma da história. Ler depois do almoço ou durante a tarde pode fazer você desenrolar mais a história e se sentir mais confortável.


5. É o seu mundo.


Bom. Sabemos que, quando lemos, entramos em um novo mundo. Mas, sem querer, esquecemos que tudo está em nossa mente. Tudo o que precisamos é encontrar "lugares seguros" dentro da história. Pontos positivos quase sempre existem. Basta encontrá-los.

É, gente. Espero ter ajudado com essas dicas. Tenham uma ótima leitura e até a próxima.

sábado, 10 de junho de 2017

Branca dos mortos e os sete zumbis - E aí, já leu?

Descrição:

Título: Branca dos mortos e os sete zumbis e outros contos macabros
Autor(a): Abu Fobiya
Gênero: Contos de Terror
Editora: Globo
Ano de lançamento: 2013
Dificuldade de leitura: Média
Número de páginas: 200



Sinopse:

"Branca dos Mortos e os Sete Zumbis" é o conto que abre o livro de mesmo nome pelo atormentado Abu Fobiya. Tal qual a caixa de pandora, uma vez abertas as páginas deste tomo macabro espalharão pesadelos e sortilégios ao redor do mundo. Aqui ninguém está a salvo, e o mais importante: nada é o que parece. A pobre filha do rei, cujo único pecado foi ser de todas a mais bela, precisará enfrentar zumbis e a fúria da madrasta invejosa. A morte de uma pequena vendedora de fósforos desencadeia uma série de roubos e um crime aparentemente insolúvel. E o grande segredo da menina do chapeuzinho vermelho será enfim revelado àqueles que tiverem coragem de se aventurar por estas páginas. Nesta compilação de 11 histórias de terror, zumbis e psicopatas dividem espaço com fadas e animais falantes, numa sucessão de capítulos não-lineares que culminam no fim do mundo e na transformação de tudo o que o leitor julgava saber sobre os contos de fadas.

Resenha: 

"Cuidado com o último conto!" foi o meu aviso.
Bom, gente. Mesmo com essa onda de romance na qual eu estava, não há nada como trocar de gênero literário e sentir novas emoções, não é mesmo?
Branca dos mortos nos traz nossos bons e velhos contos mas, desta vez, não tão bons assim.
O livro relata os contos de uma forma, digamos que, mais assustadora que de costume. Com ele, conhecemos uma Branca que não é tão amorosa e compassiva, sete anõezinhos ao qual vão minerar outra coisa além de pedras preciosas, nossos queridos João e Maria numa história mais comovente e uma Rapunzel com um nome bem... Peculiar. E também, por fim, uma Cinderela de uma forma não contada antes.
A forma como os outros contos se ligam nos faz repensar tudo o que conhecemos e acreditamos.
Além de nos mostrarem que a maldade não necessariamente nasce conosco. Ela é, com o tempo, criada. Fazendo assim, com que os contos façam sentido.

Então, pessoal. Esse é um daqueles livros do qual você se vicia. E passa por vários perrengues. Além de destruir nossa infância. Mas o recomendo a todos que querem uma leitura empolgante e inovadora.
Façam uma boa leitura e até a próxima.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Como sair de uma ressaca literária

Não há nada mais difícil para um leitor que o fim de um livro. Afinal, quando lemos, entramos no mundo dos personagens. O final de um livro significa, também, o final de um universo incrível.
E isso, muitas vezes, nos dá um belo de um bloqueio literário. Por mais que a gente tente ler, a ressaca literária nos impede de terminar outro livro.
Pensando nisso, afinal estou passando por isso agora, decidi compartilhar com vocês alguns macetes que me ajudam a curar essa ressaca.

1. Leia um livro curto.

Às vezes não há nada melhor que uma pausa na leitura, quando for extensa, para ler uma outra história. Isso pode arejar um pouco a mente e, com isso, ajudar a se focar mais no mundo literário. 

2. Outros gêneros, muitas vezes, ajudam.

Pegar um livro de um género diferente do que se está acostumado também pode resolver. Romances muito extensos podem cansar às vezes. Pegar um livro de suspense pode animar a imaginação e renovar as forças para uma boa concentração. 

3. Mudar os ares.

Algumas vezes, a leitura se torna pesada por estar sempre no mesmo lugar. Levar o livro para "passear" nunca foi uma má ideia. Procure uma boa árvore, com uma boa sombra em qualquer canto por aí.  Depois, é só relaxar e aproveitar a leitura.

4. Plataformas de leitura são diferentes.

Bom, gente. Eu, quase sempre, leio em PDF. O fato de ser uma cidade pequena e os livros terem um preço salgado não ajuda muito no quesito livros físicos. Presentes são sempre bem vindos. Às vezes, mudar a plataforma nos ajuda. Isso vale, também, para os queridinhos de papel. Talvez, tudo que você precisa é ver o livro de uma forma diferente. 

5. Grupos literários são uma boa.

Redes sociais também podem ser usadas para a leitura. Na verdade, algumas são destinadas exatamente à isso. Dar uma passada por esses lugares e conhecer alguns amigos leitores para uma boa conversa pode ajudar.

6. Maratonas literárias incentivam e muito.

Algumas vezes é normal bater um desânimo literário, até mesmo com livros bons. Muitas dessas vezes se trata apenas de falta de incentivo. Maratonas literárias podem ser uma boa. Desafios onde você deve fazer uma leitura rápida e precisa nunca são demais.

Bom, pessoal. Por mais intensas que possam parecer as ressacas literárias, não há uma que resista à esses truques. 
Espero que eu tenha ajudado na leitura.
Aqui vai meu abraço e até a próxima. 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Amigo se escreve com H - E aí, já leu?

Descrição: 


Título: Amigo se escreve com H
Autor(a): Maria Fernanda Heredia
Gênero: Literatura infanto-juvenil, experiência de vida
Editora: Nova Fronteira
Ano de lançamento: 2003
Dificuldade de leitura: Mínima
Número de páginas: 125





Sinopse:

Não se trata de um erro de ortografia. H é o nome do melhor amigo de Maria Antônia, a principal personagem dessa história. Ela é uma menina de dez anos e sete meses, que sofre as angústias comuns aos meninos e meninas que estão deixando de ser crianças. O livro, traduzido pela especialista em literatura infanto-juvenil Laura Sandroni, mostra a insegurança, a solidão, o primeiro amor e a amizade que Maria Antônia enfrenta. Vencedor do Prêmio Norma-fundalectura de 2002, um dos maiores prêmios latino-americanos de literatura infanto-juvenil, "Amigo se Escreve com H" leva aos leitores as angústias de meninos e meninas que estão saindo da infância

Resenha:

"Isso é história pra criança dormir" eles dizem.
Bom, pessoal. Por mais que seja uma história infantil, preciso dizer que o livro, em si, encanta qualquer pessoa que o lê. 
Uma história onde Antônia, ou para os mais chegados como nós Ant, uma menina que coleciona medos, vive a aventura da sua primeira paixão. Um momento muito delicado de nossas vidas, no qual nos dedicamos inteiramente.
Ant passa a viver a fundo essa paixão, mesmo negando, no começo. Com a ajuda de H, ela passa a ver seus medos de uma forma diferente. Com o passar do tempo, Ant descobre que a vida é bem mais complexa que apenas esconder seus medos e não superá-los. Ela passa a ver que os medos são obstáculos que precisam se enfrentados.
O livro, de certa forma, nos faz refletir sobre nossos medos, sobre a nossa forma de vida, e ainda nos incentiva a enfrentarmos as barreiras de nossa vida. Fora, também, que é um ótimo livro para quem está de ressaca iterária.
Entao, gente. Esse é um livro bem especial e eu os indico para cada um de vocês. Aqui deixo meu abraço e até a próxima, pessoal!